terça-feira, 28 de fevereiro de 2012



Lágrimas

Preencho este poema
Com lágrimas escorridas no papel
Colocando para fora
Tudo que queria falar
Se pudesse ser ouvida

As palmas das  minhas  mãos
É o meu lenço branco e umedecido
Nem sei o certo o poder que essas lágrimas me trazem
Apenas quero chorar, pois sei que quando der vontade
Elas se desfazem...

Ruim é ser repreendida
Falar sem ser ouvida
E toda essa água que cai dos meus olhos
Eram palavras que  não  foram  ditas
Se transformaram  em lágrimas  sofridas

Que caem sem ser vista
Enxugadas pelo meu lenço
Com o coração acelerado
Mas ninguém sabe o que se passa por dentro
                                                        
                                                      (valeska / †leska†)

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