terça-feira, 31 de janeiro de 2012



Meu outro eu

O bater do meu coração
Ultrapassa os limites de minha alma
Em meio as tuas palavras insolentes
e atitudes desnecessárias

Olhar onde antes brotava o amor
Desperta fúria,desconfiança e pavor
O cair de sua máscara me mostrou
O que  era você e no que se transformou
Não despertas meu desespero
Com pulsar do seu coração furioso
A calma e a consciência fogem de mim

Meu olhar mudarei
Sua fala calarei
Teu orgulho despertarei
E não me contentarei em apenas dizer
Tua boca já falou bastante
Agora é minha vez
No calar da sua voz
Minha consciência volta para mim
O estrago das suas atitudes
ecoaram  nos meus pensamentos
Deixando vestígios e vozes desastrosas
Diferentes da minha alma piedosa.
                                                
                                                                           ( Valeska / †leska†)

sábado, 28 de janeiro de 2012

                     
                                                           No nascer do sol

Sentada na  areia  de olhos para o mar
Deixo as  ondas  me  molhar
E com ela levar  todo sofrimento 
Amores  despedaçados
Que  tento esquecer com um tempo

Noite  fria  no meu coração
Logo depois chega a madrugada
Fico a sonhar acordada
Esperando por alguém  que me ame
E que  não seja enganada

De  tanto o luar me tomar
Espero  o sol  acordar
Passos leves pés descalços
Vem se aproximando perto do mar

Era a pessoa que eu esperava
Sabia que um dia apareceria
Alguém  tão melhor do que já tive um dia

No nascer do sol
Esperei você chegar
Assim sem muita esperança
Sua alma veio me encontrar.
                                  
                                  ( Valeska / Leska )

sábado, 21 de janeiro de 2012

POEMA INSPIRADO NA PERSONAGEM ZOEY REDBIRD DA SÉRIE “THE HOUSE OF NIGHT”



Última Gota

Quero provar daquilo que me destruiu um dia
Por querer de tanto querer me fez mal
Um mal que me fazia ansiar e assim viciar

Pulsava forte o sangue percorrendo a veia
Olhos dilatados observado desesperados
Ei de me controlar
Mas o coração não quer me ajudar

Doia no meu peito
Como  agulhas afiadas
Arriscadas a me perfurar peito a fora
Foram as primeiras pontadas da minha negação
Que chega sem avisar e me faz tentar ignorar
Aquilo que dependo para me tornar forte e sobreviver
Ao contrário ...
Posso até morrer

Mais ainda  resta a última gota
Que chamava minha atenção
Descendo levemente pelo pescoço
De meu humano de meu consorte ...

Nos meus pensamentos sempre será a última gota
A luta do sim e não e do querer e não querer
Mais nunca muda minha sede
De querer sempre mais
Aquilo que não devo ter

Porem meu desejo silencia
Assim que sempre acabo de provar
A ultima gota ..
E minha sede saciar.
                                
                                            ( Valeska / †Leska†)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

POEMA INSPIRADO NA BELEZA E NO PODER DO PERSONAGEM KALONA DA SÉRIE “THE HOUSE OF NIGHT”



Immortal      
      
Olhos hipnotizantes
Semelhantes á nada visto antes
Poder desconhecido
Força sobrenatural
És um ser imortal

Indomado...
a multidão caem aos seus pés feito escravos
Pele fria,olhos negros de noite
Corpo escultural
És um ser imortal

Não durma
Em seus sonhos ele há de penetrar
Não fuja
Ele sempre sabe onde encontrar
Não se engane
Pois nem tudo que transmite clareza é bom
E nem tudo que transmite escuridão reluz
Com suas asas negras expostas ele  seduz

Amante da noite
Guardião de beleza rara
Não há como assassinar
Seguidor do mal
És um ser immortal.
                                                ( Valeska / Leska)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012



Sem asas

Fizeram tudo errado
Me perseguiram pelos vales
Puseram-se em estado crítico
Coração despedaçado
Me fizeram contar o que havia sonhado

Noite fria,coração gelado
Sonhei com meu amor
E no quando imaginei salva-lo
Desesperado...
Eles quase o mataram
Por isso evitei contar
Aquilo que tinha sonhado

Não pensei na dor e no terror
Pensei em meu amor
Nossos olhares se encontrando
E na esperança de ainda vê-lo
Imóvel no chão quase não respiro
Tentaram me fazer  falar
Mas minha alma não respondeu
Nem com um suspiro

Que queime minhas asas
E joguem o pó para o vento levar
Nem sob tortura irei falar
Achei que não levariam á sério
Mas foi isso que eles fizeram.
                                                   
                                                (Valeska /†Leska†)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012



Desejo de sangue

O que me satisfazia antes
Já não me satisfaz mais
Meu louco desejo de sangue
Não deixa meus pensamentos em paz.

Como um batom vermelho
Em frente ao espelho
Vou decorando meus lábios
Do líquido estranho que jamais provará
Penetra meu desejo
E enche minha alma

Olho minha imagem refletida
Tento decifrar meus pensamentos
Esqueço o sangramento
Doce aroma,gosto irresistível
Sensação louca...
Até os dedos levo á boca

Me sinto estranha,me sinto doida
Agora é isso que me satisfaz
Olho-me no espelho é digo
- Quero mais...
                   
    (Valeska / †Leska†)

domingo, 15 de janeiro de 2012



Segredos

Profundas memórias
Escondidas á sete chaves
Presa numa alma
Cercada pelo passado
Nunca será libertado

Momentos nunca esquecidos
Fruto de algo proibido
Que por alguma razão deixou marcas
Trancada no peito
Presa e acorrentada

Da chave não tenho conhecimento
Desapareceu com tempo
Destinada a anos de segredo
Sem ter como esquecer
Mágoas iram me prender

Mas tentarei esquecer
A vida não seria  vida
Se não nos ensinasse a viver
Sorrir de verdade em vez de parecer

                                                                        (Valeska/ †Leska†)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


 O  Fim

Andando num campo de rosas
A luz do luar
Havistei uma rosa branca manchada de sangue
Caída no chão,sem vida
Sem terra...
Com  cuidados  ,peguei  a  rosa  que  alguém  deixará...
Os  espinhos  esmagados 
Muchos  quebrados
Esse alguém  que  a deixou  a segurou
E  com  força  no  seu  peito  apertou
Sofria  de  amor,então  á  deixou

Procurei  esse  alguém 
Na  sombra  da escuridão
Passando  por  rosas 
Que  me  machucaram
No campo.

De  tanto  procurar 
Encontrei  alguém   perdido  no  mar
Flutuando  nas  águas  que  o levavam
Mergulhei  fundo  para  salva-lo
Estava  frio   e  imóvel
Seus  lábios  duros  feito  pedra
Brancos  e  pálidos
No  seu  peito  estava  
O que   já   havia   pensado
Buracos  perfurados  com  espinho
Gelado  ..  frio      
Agora  segue  seu  caminho
Uma  alma  pura inocente
Pergunto a Deus se é esse seu fim
Amarguradamente
Coloco  a  cabeça  no  seu  peito
Mas  não  ouço  nada bater
Olho para o céu procurando uma  resposta
Mas  ele  não quis me responder
Deixarei   este corpo aqui
Onde  a  rosa  me  mostrou    seu caminho
Tentei  ajudar...
Mas quando chega a hora
Não tem como  evitar...
                     
                                         (Valeska/†Leska†)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


Entre quatro paredes

Fechada entre quatro paredes
Imóvel e intacta
Não havisto a luz da lua
E nem sinto o frio no meu coração
Olho em volta...
Mas não tem nada a se olhar

Fechada entre quatro paredes
Não consigo te ver chegar
Para me libertar desse sufoco
Me fazer feliz pelo menos mais um pouco

Fechada entre quatro paredes
Ouço o som da chuva lá fora
E o cheiro  da terra molhada
E o que me mantém viva
Pelo menos até sua chegada

Fechada entre quatro paredes
Vou tentando viver mais um pouco
Mas a dor no meu coração
As lágrimas dos meus olhos
E o sangue da minha boca
Vai me consumindo aos poucos

É nesse estado que me sinto
Que vou te esperar
Pois amanhã já não viverei mais
Sei que você irá me buscar
E me tirar daqui
Pois não viverei sem você
E  nem você viverá sem mim
                          
                                                               (valeska/†leska†) 

domingo, 8 de janeiro de 2012



Nosso Mundo

Um  a céu  aberto
Nuvens negras vem surgindo
Escurecendo  aquilo que já  não importava mais ...
Agora já é noite
A lua toma conta do céu
Os cachorros morreram de sede
As flores já não brota mais o mel
As árvores  ficaram  secas
Porque não tinha quem as regassem
Morreram  de esperança
Na espera de uma gota d’ agua
Os rios  ficaram vazios 
Porque  a chuva  nunca  chegava
Uma  mulher  passa de  casa em casa
Em busca de um copo  d’água
Os peixes ficaram na seca
Porque não tinha rio que os molhassem
Ficaram  podres  e cheirando mal
Á espera da  chuva que nunca  chegava
Sempre quando o dia surge
Nuvens  o escurecem
Para que  chegue logo á noite
E o sol não  nos  ressequem
Mas um dia vem surgindo
Mas nuvens  vem para escurece-lo
Sempre escurecendo  tudo aquilo
Que um dia já foi perfeito.
                                  
                                                     ( Valeska / Leska † )

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


RENASCER

Vou nascer outra vez
Mudar aquilo que fiz um dia
Deletar de minha memória
Mágoas,tristezas,melancolias
Quisera eu que tudo fosse fácil
Mas o passado me ronda em quase tudo que faço
Não basta so esconder emoções
Fingir que nada aconteceu
Esquecer uma decepção
Trazendo  o sorriso nos lábios
E a dor no coração

Lágrimas so não escorrem
Porque não tem mais o que escorrer
Já caíram bastante durante um tempo
Espero  nunca mais voltar a descer

Mas o futuro é incerto
Nunca sei quando vou chorar
Mas na frente sempre tem algo
Que vai me fazer desmoronar

Quando tudo parece feliz
Tenho algo com que me preocupar
Pois nem tudo é certo na vida
Em algum momento essa alegria vai passar
Sepultarei mágoas passadas
Tristezas sofridas
Lágrimas derramadas
Pois nunca sei quando vai ser preciso
Deixa-las cair novamente
Pois a tristeza chega de repente

Só quero renascer
Esquecer o passado
Há tanto para se viver
Mesmo sabendo que vou sofrer
Pois isso faz parte da vida
Nada é perfeito demais
Tem sempre uma ferida.
                                  
                                                                              ( Valeska/†Leska†)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

HAIKAI


“ Natureza ver
Não posso tocar,pegar
Presa em lugar.”
                 
                                                         (Valeska/†Leska†)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012


 O Labirinto 

Estou cercada por paredes de espinhos
e não sei pra onde ir
e um labirinto escuro enorme
estou cansada de estar aqui

A cada passagem que sigo
me leva de volta ao começo
tudo ao meu redor
parece estar contra mim
corro corro as entradas
que so me levam para o começo
fico tonta cansada e tropeço

Não consigo levantar
pois as paredes não posso tocar
mas o que posso fazer?
se e tudo muito estreito

Minhas belas mãos
que sei que vão sangrar
mas e um sacrificio
se não
não consigo escapar

E vou sentindo os espinhos
perfurarem minhas mãos e meus pulsos
em meio a tanto sofrimento
nem sei mais oque e sentir
não tenho o equilibrio das minhas mãos
Continuo tentando encontrar a saída
esqueço quanto sangue deixei para tras
agora so resta a ferida

Olho em frente e vejo algo claro
corro ate ficar cansada
mas vejo que a saida era apenas uma entrada
A qual me fazia sempre ...
Voltar para o começo ...
                                     
                                                     ( valeska / †  Leska † )