Sombras
No silêncio me espalho
Minha alma fala por mim
Aquilo que cantava
Hoje já não canta mais
Sem inicio, sem meio, sem fim
Voz
rouca falhada
Pontadas
fortes na garganta
O ruído do meu arfar
Começa
a mostrar
Que
o silêncio que aqui estava
Não
vai continuar
Lugar
escuro...
Até
meus olhos enxergam
O
que não quero enxergar
E
minha mente confusa não sabe distinguir
O
que não é real e no que devo acreditar
Essas
sombras existem
Mas
nada as fazem refletir
Se
olho me perco, fico confusa.
Há
alguém ali?
Como
sopradas pelo vento
Vão preenchendo meu espaço
E
não importa tudo que fiz
Tudo
que faço...
Elas
sempre vão existir
No
meu caminho, seguindo meus passos.
(Valeska/ † Leska †)
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