quinta-feira, 10 de maio de 2012



Sonhos

Na beira do asfalto morri pela terceira vez
A primeira fui jogada de um penhasco
A segunda nem vir meu próprio passo
O que tem de errado em tudo que faço?

Meus sonhos traduzem aquilo que não posso ver
Minha consciência é minha guia
Tenta não me deixar morrer
Meus pés cegos caminham por terras desconhecidas
Mostrando rastros da minha chegada e da minha partida

Essas areias me queimam os pés
Os ardores das tentativas de quem eram fieis
Agora não lhes restam mais nada
A não ser se contentar com os pecados da vida passada
Sendo pagos nesse lugar que me arrasta
Sem saber o porque da minha presença
E da minha existência

Não saberei dizer quando acordar
Se vou acordar
Um ano ou uma eternidade
Logo estarei em outro lugar
Sem ao menos entender o porque de minha chegada
Até acordar novamente
No meu leito
  Na minha morada...


                                                                      ( Valeska / † Leska † )

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